quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

EUVÍ: Cacá Bueno solta palavrão e rebate críticas ao pai


Eu não conheço ninguém que diz amar o Galvão Bueno, mas eu conheço muita gente que o odeia. A figura do narrador vem causando muita controvérsia nos últimos anos devido ao desgaste que a imagem dele vem sofrendo. Em entrevista ao Terra o filho de Galvão Bueno deu fortes declarações.







"Todo mundo que passa do ponto, assim só do trabalho e passa para o ramo de celebridade. Você tem o ame-o e o odeio-o. Brasileiro adora odiar as coisas também né. Você entra internet e é um show de odeio né. Você entra nos comentários e pouca gente que gosta faz questão de colocar um comentário elogioso, mas quem não gosta faz questão de deixar o seu recado lá de que não gosta." declarou Cacá Bueno quando perguntado sobre o ódio que alguns têm em relação ao seu pai.









"O brasileiro não gosta muito do sucesso dos outros."









"Eu acho até que o brasileiro é um povo tão sofrido - e aí é filosofando um pouco sobre -. É tão sofrido, tão batalhador, - e aí no meu caso por ser filho do Galvão -, tão trabalhador e não consegue direito as coisas, trabalha, se dedica e não consegue sair de onde está. É difícil. E quando alguém consegue o sucesso sempre tem uma desculpa. Ou é veado ou roubou ou é filho de alguémO brasileiro não gosta muito do sucesso dos outros. Encomoda e eu sinto um pouco isso ." disse Cacá Bueno tentando explicar o porquê das críticas tão duras a figura do Galvão.







Sou um grande fã do Cacá Bueno e não tenho nada contra o Galvão, mas acho que as declarações do Cacá foram um pouco equivocadas. O brasileiro não desgosta do sucesso dos outros. O brasileiro é um povo honesto e trabalhador que luta pelo próprio sucesso e não costuma perder tempo invejando o sucesso alheio. Ficar criticando o povo brasileiro chega a ser irônico pois ele também é brasileiro e não acho que ele não quis dizer que tem inveja do sucesso alheio. Algumas pessoas que são brasileiras têm esse comportamente nocivo, mas não é por isso que agora vamos entender que o brasileiro tem esse comportamento intrínseco à sua personalidade.

O brasileiro não gosta de odiar os outros. O brasileiro gosta de amar as pesssoas. O brasileiro não é por natureza um odiador. O brasileiro é conhecido internacionalmente por ser amoroso e receptivo. Ficar denegrindo a imagem do povo brasileiro não é uma boa desculpa para quem recebe tantos ataques na internet.







Acredito que o Cacá se exalta quando tem que defender o seu pai. A realidade é que muita gente não se encomoda com o sucesso do Galvão, mas se encomoda com a sua personalidade pedante e com seus repetidos bordões. Muita gente se irrita com o fato dele ficar bajulando escacaradamente alguns jogadores e com o fato dele esboçar um patriotismo muitas vezes forçado em relação a seleção brasileira de futebol.



Bem, até a personalidade do "amigo" Galvão já foi denunciada na internet quando ele se recusou a dançar a Dança do Siri e quando ele foi pego criticando o Pelé. A relação de confiança de Galvão com o público brasileiro já se desgastou a muito tempo e ele não soube a hora certa de parar. Na fórmula 1 ele insiste em usar a expressão "reta curva"; no futebol ele insiste em se referir a uma partida como "teste para cardíaco"; no UFC ele se refere aos lutadores como "gladiadores do século 21". Não é à toa que as novas gerações não se cansam de expressar seu ódio motivado e desproporcional à figura de Galvão Bueno.







Galvão Bueno já narrou muitas alegrias e causou muitas emoções ao povo brasileiro. Hoje o mesmo povo que assistiu suas narrações é acusado de ser invejoso. Alguns brasileiros podem até ser invejosos, mas pior do que eles é quem não tem senso do ridículo. Se Galvão Bueno não mudar um pouco o jeito de ser dele em breve as partidas de futebol da seleção deixaram de ser testes para cardíacos para se tornarem testes para a paciência. Haja coração!

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  .

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