terça-feira, 2 de abril de 2013
EUVÍ: Malta recebe pressão da por não legalizar o aborto
Você pode nunca ter havido ouvir falar de Malta, e nem sequer se importar com o minúsculo país europeu chamado Malta. Malta tem dado uma tremenda dor de cabeça para a Comissão Internacional de Justiça. O motivo seria a posição do país em não legalizar o aborto. Bem, que poderes teria um tribunal internacional para interferir nos assuntos internos de uma nação independente?
O motivo que levam à Comissão Internacional de Justiça a pegar no pé de Malta seria a preocupação com a vida das mulheres que praticam os abortos ilegais. Ai qualquer um poderia imaginar que milhares de mulheres devam estar morrendo nas clínicas clandestinas e insalubres de Malta devido ao atraso da criminalizar o aborto, correto? Claro que não. Malta tem excelentes registros de saúde materna.
Esses orgãos internacionais não poderiam estar menos preocupados com a saúde da população de Malta, o que eles de fato querem é impor a agenda abortista deles a qualquer custo. Para eles, a legalização do aborto consiste - vejam só! - no avanço dos direitos humanos, não importando para eles se a população de Malta concorda que esmagar fetos indefesos consiste em algum direito humano.
Especialistas legais europeis já emitiram parecer selecionando Malta como uma nação - acreditem se quiserem - violadora dos direitos humanos e estão encaminhando seus laudos para o Conselho de Direitos Humanos em Genebra. Pensem comigo, uma nação que se nega a permitir o ato evidentemente desumano de destroçar fetos por pura conveniência. Seriam os fetos menos humanos para os juristas europeus, para que suas vidas não devessem ser protegidas? Seriam os fetos menos humanos que os próprios juristas que querem que suas vidas não sejam preservadas? Não seriam os fetos humanos o suficiente para que pudessem ser protegidos pelo Conselho de Direitos Humanos?
A Comissão Internacional de Juristas (CIJ), uma conhecida organização de "direitos humanos" composta de advogados e juristas, apresentou um relatório no Conselho de Direitos Humanos em que acusam Malta de colocar em risco a vida de mulheres com leis que protegem a vida humana de fetos. A CIJ aproveitou para defenestrar Malta por negar o aborto “por razões terapêuticas” afirmando que viola o direito à saúde, o que seria um tipo de tortura.
Para eles negar o aborto para uma mulher que quer se ver livre de sua gravidez consiste numa tortura para essa mulher, uma vez que o aborto é um direito inalienável de que todos devereriam gozar. O mais interessante é que a legalização do aborto defendida pelos juristas seria na prática muito mais próximo de um tortura, uma vez que um feto a partir de 3 meses já é capaz de sentir dor. Acredito que deve doer um pouquinho para o feto ter seu corpo destruído de formas tão criativas quanto as aplicadas na clínicas legais europeias.
Felizmente, nenhum tratado da ONU contém menção de um direito ao aborto, ou qualquer linguagem que sugeriria que tal direito existe. Imagine se houvesse? Tanto os especialistas da CIJ quanto os órgãos de tratados da ONU afirmam que a saúde das mulheres é colocada em risco onde o aborto é ilegal porque as mulheres recorrerão a abortos ilegais inseguros. Mas não há nenhuma evidência de que as leis de Malta que protegem a vida colocam em perigo as mulheres.
A realidade é que, segundo as estatísticas de 2010 da Organização Mundial de Saúde, as mortes maternas atribuídas ao aborto em Malta não só estão dentro da média mundial, perto de 13%, como também foram reduziadas em índices equivalentes aos de os países vizinhos da UE como Itália, Espanha e Grécia, que não protegem plenamente os bebês em gestação. Logo, afirmar que legalizar o aborto salva vida de gestante não é algo que encontra amparo nos dados estatísticos.
[caption id="" align="aligncenter" width="488"] Os dados apontam que as mortes de gestantes causada por causa do aborto é praticamente em igual se comparados os países que legalizaram e os que não legalizaram tal prática.[/caption]
O que salta aos olhos nesse episódio é como juristas estrangeiros podem se achar no direito de emitir um relatório sobre um país que tem enfrentado o aborto de forma eficaz. Como meu tio Tião sempre dizia: "Antes de falar dos problemas alheios, cuide dos seus". Por que será que eles não fazem um relatório apontando as mazelas que são feitas nos países abortistas, uma vez que estes tem os mesmos índices de Malta. Parece que para eles todos somos humanos, mas existem alguns que são mais humanos que outros.
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"o que eles de fato querem é impor a agenda abortista deles a qualquer custo."
ResponderExcluirTe passa pela cabeça que ter um país legalizando o aborto não é a mesma coisa que dizer que todas as mulheres devem abortar. Tipo, se vc é contra o aborto, não ter leis que impeçam o aborto é o mesmo que impor a agenda do parto forçado em cima das mulheres. Não acha?
""Malta tem excelentes registros de saúde materna.""
Isso estaria incluído abortos clandestinos bem sucedidos? Quer dizer, realmente não há registros de mulheres que morrem em abortos clandestinos? Não ter registros de morte em abortos clandestinos está dentro de excelentes registro de saúde materna?
Joane, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirPrimeiro, preciso ser pragmático com você. Ter um país legalizando o aborto não é dizer que todas as mulheres devem abortar. Esse argumento falacioso e confesso que detesto isso. Mas não estou me referindo a você, que fique claro.
Sou contra o aborto e acredito que a mulher que queira abortar deve ter o direito de fazer um parto cesário (ou prematuro) e não necessariamente ser responsável pela criança, dando-a para a adoção.
Acredito no controle de natalidade e na educação como a melhor forma de prevenir contracepções. Em último caso, acredito que o governo deve oferecer a pílula do dia seguinte.
Olha, pela lei a mulher que pratica aborto contra si mesma não comete crime, uma vez que ela também é a vítima do procedimento. O crime é quando terceiros o fazem.
Quanto a sua pergunta, confesso que desconheço o que viria a ser gravidez forçada. Na minha opinião, o termo não é muito elucidativo. Ninguém força a mulher a engravidar, se forçar, é lícito o aborto em caso de estupro.
Agora, uma pessoa que conscientemente praticou um ato sexual de forma imprudente e engravida não pode ter justificativa para recorrer arbitrariamente a um aborto. A vida humana não pode ser considerada bagunça para ser descartada sem motivo. Descuidos acontecem em todas as famílias, como aconteceu alguns anos atrás quando meu irmão nasceu. Ninguém estava o esperando e encomodou bastante, mas hoje é a alegria da casa.
O aborto pode ser justificável, mas nunca será será algo virtuoso. Respeito quem pensa diferente de mim, mas essa é minha opinião. Aborto deve ser um procedimento excepcional.
Como não existe aborto legal em Malta, todas essas mortes são apenas dos abortos clandestinos. Tem mais um detalhe que eu não coloquei no texto, esses números de mortes incluem as mortes causadas por abortos espontâneos e clandestinos.
Olha Joane, no caso de Malta, é um país predominantemente católico com renda elevada e apenas 400 mil habitantes. É natural que o número de abortos sejam inferiores frente aos países mais liberais do continente europeu. Além do mais, os números são da organização mundial da saúde, o site é este:
http://www.who.int/topics/global_burden_of_disease/en/
O número de mortes por abortos em Malta(400k)é natural se comparar com os do Brasil(193 milhões de habitantes). Se levarmos em consideração que pelas contas do SUS, morrem no Brasil 1.200 mulheres por ano por conta de abortos provocados e espontâneos.Se você tomasse a média brasileira de abortos para multiplicar pela população de Malta, acharia uma média de 2.48 mortes por aborto por ano. Eu fiz a conta.
Muito obrigada pela indagação, pude pesquisar sobre pontos que infelizmente não coloquei na postagem.
Quanto a saúde das mulheres em Malta, a OMS a classifica em 21 lugar no mundo. Clique aqui e verifique:
http://www.photius.com/rankings/healthy_life_table2.html
Aconselho você a ler esse texto aqui sobre o número de mortes por aborto no Brasil:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-grande-mentira-sobre-as-200-mil-mulheres-que-morreriam-em-decorrencia-do-aborto-pior-o-governo-brasileiro-ajuda-a-espalhar-a-falacia/
Aqui estão os dados mundiais sobre as mortes de aborto no Brasil:.
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php
http://oglobo.globo.com/pais/ministro-da-saude-contesta-dados-da-onu-sobre-abortos-no-brasil-4019839
http://www.un.org/womenwatch/daw/cedaw/39sess.htm
http://brasilsemaborto.wordpress.com/2012/02/19/os-incriveis-numeros-do-aborto-no-brasil/
Espero que eu tenha respondido a sua dúvida. Volte sempre!
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