terça-feira, 23 de abril de 2013

EUVÍ: Aborteiro Kermit Gosnell, o Dr. Morte, e o silêncio da mídia americana


Já não é de hoje que a defesa ao aborto se tornou algo ilustre nas altas rodas. Para muitos, é até chique ser a favor do aborto, pois isso daria ideia de que a pessoa nada tem de retrógrada. Infelizmente, a mídia americana, com excessão do rádio e da Fox News, é uníssona no apoio incondicional do "direito da mulher decidir".

[caption id="" align="aligncenter" width="500"] Pedaços de bebês eram guardados em geladeiras.[/caption]

Na Filadélfia, Estado da Pensilvânia, EUA, está em julgamento uma das maiores monstruosidades já vistas na história da humanidade, algo que em muitos países receberia cobertura especial, está sendo ignorado pela imprensa americana ( obamista ) simplesmente pelo fato de queimar um pouquinho o filme dos favoráveis ao aborto.

Trata-se de uma série de crimes que ofendem a todos nós, seres humanos, que nos fazem com que qualquer um ,com o mínimo de vergonha na cara para se colocar no lugar alheio, possa ficar enojado. Porém, a imprensa americana parece não se importar muito com os crimes do Dr. Kermitt Gosnell, o Dr. Morte.
O Dr. Morte e a equipe da Morte

Kermit Gosnell era mais um médico aborteiro dono  de uma clínica de abortos.  Ele - que não era obstetra, mas um mero clínico geral -, com ambição em lucrar mais no seu negócio, resolveu empregar funcionários ainda mais desqualificado que ele para executar os procedimento cirúrgicos de sua clínica.

Anestesista? Enfermeira? Gosnell não via a necessidade de contratar profissionais formados. Afinal, seu negócio se consistia apenas em matar. Uma pré-adolescente analfabeta foi promovida por Gosnell a anestesita, assim como um garoto de 14 anos foi promovido como assistente.
As vítimas e consumidores do Dr.Morte

O público alvo de Kermitt era as meninas jovens, quase sempre negras e latinas. No entanto, o Dr. Morte - mesmo sendo negro - sempre demonstrou ter um carinho especial as pessoas de cor branca, pois estas tinham até uma sala separada dentro de sua clínica de horrores. Privilégio tal que remonta o dias mais repugnantes do Apartheid. O próprio negro Dr. Morte fazia questão de executar cruelmente os fetos de sua mesma etnia, alimentando um sistema de injusto e racista, onde filhos de negros tem até mesmo menos chance de nascer do que os filhos das brancas.

Por que a clientela procurava o Dr. Morte? Porque, agindo na ilegalidade, Kermit burlava a lei estadual que proíbe abortos após 24 semanas de gestação. A lei da oferta e demanda fazia com que o Dr. Morte tivesse pouca concorrência, mas não em um nível menor do que  a de seus escrúpulos.

O monstro
A partir do terceiro mês de gravidez, o feto já é capaz de sentir dor. Logo, além da morte, o Dr. Morte ainda vendia dor para indefesos inocentes que nada fizeram para terem suas vidas ceifadas.

Os crimes de Gosnell chocaram as pessoas não por causa de sua frieza e crueldade, mas por causa do desrespeito a normas sanitárias e do cuidados referentes ao aborto segundo a lei da Pensilvânia. Toda mulher lá deve receber aconselhamento sobre o ato no mínimo 24 horas antes do ato.

Se o método abortivo for passível do risco do bebê nascer vivo, neste caso deve haver um outro médico na sala de cirurgia para cuidar do bebê. Após o aborto bem-sucedido, amostras do tecido do bebê com mais de 20 semanas devem ser enviadas a um patologista examinar. Para surpresa de poucos, nada disso era feito na Clínica do Dr. Morte.

Era nesse lugar, onde imperava a cultura da morte e o desrespeito até para com as normas do aborto seguro que ocorriam as maiores atrocidades. Não raramente, o processo indutor do aborto não funcionava e os bebês “nasciam vivos”( com o perdão da expressão, não encontrei outra, pois é impossível alguém já nascer morto). Quando isso acontecia Gosnell não esquentava muito sua cabela e usava duas tesouras para matar os bebês a tesouradas. Com uma delas, perfurava a parte traseira do pescoço do bebê e cortava a medula.

Por fim, muitas de suas clientes sofriam mutilações na mesa de parto de Gosnell. Mas, pelo menos elas, que pagaram, tinham o privilégio de sair daquela clínica dos horrores numa condições bem melhores que a de seus "filhos", ou seja, pelo menos saiam de lá vivas.

Quando a casa caiu

Não foi pelo altruísmo de suas paciente que Gosnell foi denunciado, mas o que alertou as autoridades foi a alta procura de sua clínica por drogas abortivas e anestésicas. Havia também a suspeita do uso de remédios proibidos.

Ao chegar com mandato de busca, policiais encontraram sacolas e garrafas contendo bebês abortados espalhados por todo o prédio. A indústria da morte corria a todo vapor, havendo jarros com os pés decepados alinhados em uma prateleira. Foram encontrados restos de 45 bebês espalhados em sacolas, garrafas de água, garrafas de leite , geladeiras e freezers.

A busca gerou a acusação formal de assassinato de 7 bebês, dos quais para 2 foram encontrados restos mortais. Para os outros 5 há o testemunho de seus funcionários.

Gosnell também responde pela morte de uma paciente. Ela não foi a primeira a morrer. Agora cabe saber se ele e a imprensa se importam mais com a morte dessa paciente ou das dezenas de milhares de fetos que tiveram suas vidas destruidas pelas mãos do Dr. Morte. Para a lei americana, Gosnell cometeu alguns crimes; mas, para aqueles que tem algum apreço pela vida alheia, Gosnell é um genocida em série.
Historinhas

Uma ex-funcionária, no tribunal, descreveu o episódio em que um bebê nascido vivo gritou após o fracasso do aborto e antes de ser assassinado. Ela disse também que para evitar possíveis traumas, tratavam os bebês como “espécies”.

Outra funcionária contou que Gosnell ensinava seus funcionários a executar os bebês com as tesouras. Ela também lembrou-se de um caso em que ao cometer o ato viu o bebê se mover. “Ele pulou, o braço dele”, disse. Também foi contado o caso em que um bebê após nascer, moveu o tórax antes de ser assassinado.

Era normal ver bebês abortados se mexerem muitas vezes, mas que Gosnell explicava que os movimentos eram involuntários - imagino que o que era voluntário mesmo para ele era o movimento das tesouras.

Outra funcionária disse ter cortado ao menos 10 bebês após eles serem entregues. Ela disse que o Doutor e outro empregado regularmente “cortavam a espinha para garantir a morte do bebê”.

Cobertura da imprensa

Estranhamente, apenas ativistas contra o aborto e blogueiros têm falado do caso. Talvez por causa do impacto chocante que essas imagens possam fazer na população, a grande imprensa obamista prefere fingir que esse caso nunca aconteceu. Bem provavelmente a imprensa reportaria fidedignamente qualquer crime causado por um ativistas pró-vida, mas os crimes dos aborteiros são não somente omitidos pela imprensa, mas justificados.

Gosnell, ao ser perguntado respondeu friamente o que os abortistas liberais sempre dizem, ou seja, ele se via como um cidadão que ajudava as pessoas angustiadas e que colocava menos pobres nesse mundo - o que na mente dele, justificaria suas atrocidades.

Não é muito difícil encontrar quem pensa igual ao Dr. Gosnell. Pessoas que relativizam a vida humana, mas dão um caráter religiosos aos prazeres sexuais. A responsabilidade sob a contracepção, para muitos, pode ser amenizada com um mero procedimento cirúrgico de 300 dólares.

Se é certo matar quem tem menos de 10 semanas, por que não matar quem tem menos de 24? Então por que não matar quem tem menos de 40 semanas? Que privilégio tem um bebê de 40 semanas se comparado a um de 24? O que ele tem de tão especial que o dá a ele o direito de nascer e ao outro não? Já que se pode matar os fetos de 24 meses, por que não estender esse "privilégio" a quem já nasceu.

Muitas vezes até a pobreza e o crime viram justificativas para cometer um aborto ( outro crime), pois muitos acreditam que esses bebês indesejados tem maior chance de se tornarem criminosos. Antes, se discutia se o feto era vivo; agora, se discute se ele é criminoso.

O mais interessante é que Barack Obama, enquanto senador, votou contra a proteção de infantes, tendo inclusive enviado sua esposa, Michelle, para fazer lobby contra emendas que pudessem restringir o poderoso mercado do aborto. Obama ainda disse que não se importava com essa situação, onde os "nascidos vivos são abortados".

[caption id="" align="aligncenter" width="500"] Coletiva de imprensa do julgamento. Onde está a  imprensa?[/caption]

A imprensa liberal resolveu cobrir o caso, dando ênfase ao fato de que esse caso lida apenas com o aborto ilegal. O que eles não dizem é que as mesmas atrocidades que foram feitas por Gosnell são feitas nas clínicas legais apenas de forma legal e higienizada. Para homens com mãos sujas, dinheiro é sabonete.

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=JyC3uzktwqY]

2 comentários:

  1. Bem, eu sou a favor da descriminalização do aborto e não do incentivo dele, o que é bem diferente. Sim, a mulher tem o direito de fazer o que quer com seu corpo e o fato do aborto ainda ser crime não inibe àquelas que querem fazê-lo de fazerem, o que muitas vezes custa bem mais ao governo, pela necessidade de realização de curetagens para finalizar abortos mal feitos em clínicas clandestinas.
    Agora com relação ao caso em específico, em que o Dr Morte não utilizava técnicas adequadas e não contratava profissionais qualificados, eu concordo com você, ele errou feio, ainda mais por ultrapassar o prazo de 24 semanas como é determinado. Se fosse algo bem planejado e bem executado e com o consentimento da ex-futura mãe, eu não vejo como problema.

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  2. [...] Fiz uma postagem a pouco tempo sobre o macabro caso do aborteiro Kermit Gosnell, o Dr. Morte, que me... [...]

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