sexta-feira, 26 de abril de 2013

EUVÍ: Depois de assumir sua homossexualidade, Daniela Mercury consegue autorização de 1,5 milhão do Ministério da Cultura para 10 shows




Daniela Mercury é uma riquíssima brasileira de talento. Em qualquer lugar do mundo, o talento das pessoas é reconhecido pelas pessoas que querem pagar por ele, mas aqui no Brasil o talento de alguns artistas é remunerado com o dinheiro de todos, inclusive de quem não os aprecia.

Daniela Mercury acaba de receber autorização do Ministério da Cultura para captar 1,5 milhão de reais para a produção de dez shows em todo Brasil. Os estados agraciadas pelos shows serão São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal. Os demais estados - felizmente ou infelizmente - não receberão shows da cantora, mesmo sendo obrigados a repassar partes de suas arrecadações para a União.

Comento:

Muitos atentaram para o fato que o repasse de dinheiro para os shows da cantora tenha acontecido coincidentemente depois que ela assumiu para todo o Brasil a sua homossexualidade.

Bem, pouco importa o que a Daniela Mercury faz com o corpo dela na vida íntima dela, o que interessa é a vida profissional da cantora. Aliás, ela não ganhou notoriedade por causa de sua vida sexual, mas por causa de seu talento musical. Além do mais, já não era novidade para quem conhece o submundo dos artistas que ela jogava no time da diversidade a muito tempo.

O que mais me enoja nessa situação é ver o Brasil jogar dinheiro fora. Ao dar dinheiro para esses shows, o governo público escancaradamente atende aos interesses privados de alguns artistas, que enriquecem às custas do dinheiro dos pobres contribuintes.

Não é de hoje que o governo está oferecendo dinheiro do povo à classe artística por meio dessas captações de recursos para lei de incentivo à cultura, como é o caso da vergonhosa lei Rouanet.

Quase sempre, o que vemos são artistas se apresentarem em municípios com dinheiro oferecido pela secretária de cultura. Tal prática tem por fim quase que sempre dar notoriedade aos governantes que conseguem trazer artistas para fazer shows em suas cidades. O que fica claro é que para muitos governantes, o dinheiro que é dado para artistas milionários não faz falta a saúde e a educação. Os artistas coniventes com isso, não só não recusam seus gordos cachês, como devem fazer questão de rir da nossa cara.

Num país onde a saúde agoniza e a educação é pífia, não há motivo para que o povo continue pagando por ministéios inúteis, como é o caso do Ministério da Cultura, do Ministério da Pesca, do Ministério da Integração social, etc. Enfim, a lista é longa. O que interessa é que o governo cria cargos para sua base aliada aumentando o número de ministérios, que são sustentados com o dinheiro do povo.

O mais interessante é que quanto mais dinheiro o governo gasta com cultura, menos cultura seu povo adquire. Em outra oportunidade, uma outra cantora, tão ou menos feminina que Daniela Mercury, recebeu mais de um milhão de reais de incentivo a cultura para fazer um blog de poesias. Será que não seria melhor perguntar ao povo se ele aprova esse tipo de coisa?

A lei Rouanet ainda oferece recursos para algumas igrejas católicas históricas, o que faz com que membros de outras religiões também queiram recursos públicos para seus templos antigos.

No Brasil, todo mundo sabe que políticos liberam verbas para a passeata do Orgulho Gay e para a "Marcha para Jesus". Dinheiro do povo assim é usado para alimentar manifestações de força de movimentos minoritários. Enquanto isso, o resultado dos nossos alunos fica cada ano pior quando comparados com outros países.

O dinheiro que o Brasil usa para incentivar o nosso cinema é ainda mais ridículo. Em qualquer país, quem paga pela produção dos filmes é a arrecadação da bilheteria e o investimento dos produtores; porém, no Brasil os filmes são feitos com recursos públicos e com verba de empresas estatais. Por isso que eu faço questão de NUNCA ir ao cinema para ver um filme nacional, uma vez que com meus impostos, já devo ter pago por ele indiretamente, não querendo eu pagar duas vezes para assistir por um só filme.

O Brasil é um país benevolente para com seus bandidos. Enquanto o povo luta para ganhar um salário mínimo, o governo oferece cerca de 900 reais para cada filho de presidiário - o famigerado bolsa bandido, que é a bolsa mais cara que já foi roubada de nós na história do nosso país.

O Brasil coloca impostos criminosos em cima de todos para alimentar toda essa gastança, acabando for asfixiar nossa economia. Para se ter uma ideia, igrejas não pagam impostos - e nem prestam contas -, prosperando através de privilégios que, se dados a todas as empresas, fariam do Brasil uma potência econômica.

Falando de igrejas, elas também são muito úteis ao Estado, pois também são usadas como boi distração. Muitos são os sensatos que culpam nosso atraso nos luxos da igreja católica e nos pastores ladrões; porém, acabam se esquecendo que esses religiosos usam dinheiro privado de seus fiéis, enquanto que o governo rouba o dinheiro de todos, indiscriminademente, até o deles.

Enquanto o Brasil se comportar com uma republiqueta da Banânia, não podemos admitir que o governo se ache no direito de ensinar o que viria a ser cultura. Como já dizia Émile Henriot: A verdadeira cultura é aquilo que permanece no homem quando ele já se esqueceu de todo o resto. Pois é. Estamos chegando lá.

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