domingo, 28 de abril de 2013

EUVÍ: Chávez e Nicolás Maduro, ditadores "eleitos"




Eleição

Mesmo com o povo comovido pela morte do Chavez e com promessas de salário mínimo, a eleição presidencial Venezuelana mostra que o caudilho já é um morto-vivo. Com 50,6% contra 49%, Nicolás Maduro derrotou Henrique Capriles.

Pesquisas

O instituto mais confiável antes da eleição dava uma margem de 7 pontos, sendo que 24% da população não queria opinar, devido ao temor de repressão do regime.

Fraude

Em 2012, uma ampla pesquisa em Caracas, que contou com a participação de César Maia, apontou 10 pontos pelos quais indicava que um opositor de Chavez teria que ter mais de 5 pontos de vantagem para vencer uma eleição presidencial na Venezuela.

Em 2012, Chávez venceu Capriles por 9 pontos de vantagem, indicando que em menos de um ano o chavismo perdeu força e maioria - talvez devido à crescente inflação e aos muitos funcionários estrangeiros no serviço público venezuelano.

Antes mesmo do resultado da eleição, já havia 3.200 denúncias de fraude. Com 98% das urnas abertas, Maduro vencia Capriles por apenas 1,6%; porém, os dois porcentos faltantes davam para Maduro 69%, mostrando que havia algo de errado, pois esse resultado era totalmente desproporcional.

Resultado

No dia após a eleição, protestos causaram a morte de 7 pessoas. Maduro deu a ideia de que aprovaria uma recontagem, mas, espertamente, deu pra trás e, com o apoio de líderes esquerdistas como Dilma e Kirchner, reafirmou sua eleição como válida.

Pelas leis da Venezuela, em três anos poderá haver uma nova eleição. Chávez conseguiu eleger um sucessor, mas a coisa mais nobre que leva seu nome sempre será um programa no SBT.

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