Me lembro de quando vi o cultuado documentário Farenheit 9/11, um excelente filme e apesar de ser totalmente viesado, trata de fatos de forma instrutiva e com bom humor. Foi o documentário mais bem sucedido da história e uma propaganda liberal excepcional.
Chegou o dia de alguém fazer um documentário bom e conservador e em 2012, o escritor Dinesh D'Souza juntamente com o produtor de A Lista de Schindler realizaram o segundo mais bem sucedido documentário da história e uma propaganda conservadora convincente.
Dinesh começa o documentário comentando suas semelhanças com Obama, ambos são mestiços, foram criados no estrangeiro, nasceram no mesmo ano, se formaram no mesmo ano e se casaram no mesmo ano.
As coincidências param por aí, e nem são tão fortes assim, não tem a mesma etnia, não foram criados no mesmo país, se formaram em diferentes faculdades e não se casaram com a mesma mulher.
Enquanto Dinesh abraçou o sonho americano se tornando um conservador e trabalhando para o presidente Ronald Reagan, Obama traçou o caminho do esquerdismo, de idéias socialistas e da ideologia liberal.
Dinesh começa o filme mostrando como os americanos reclamam de boca cheia, até os afro-americanos mais oprimidos vivem acima dos padrões globais.
Enquanto tantos protestam contra os Estados Unidos, Dinesh, que nasceu na Índia e conhece bem a realidade de um país com casamentos arranjados e o regime de castas que limita o crescimento pessoal, logo, olha para os Estados Unidos como uma terra de liberdade e oportunidades.
Dinesh valoriza os valores americanos e a presença americana no contexto global e por isso acredita no excepcionalismo americano.
Primeiro Dinesh vai a Índia tenta explicar o contexto do anti-colonialismo, princípio que na sua opinião norteia as ações de Obama.
No Quênia, conhece amigos do pai de Barack Obama e desvenda sua história.
O pai de Barack Obama era um queniano anti-colonialista com viés comunista, ele era casado e tinha dois filhos. Nos anos 6o vai estudar no Havaí, e numa aula de russo conhece o que viria ser a mãe de Obama.
O relacionamento interracial dos pais de Obama não dá certo, o pai de Obama depois vai para os Estados Unidos, onde se casa com outra mulher branca e depois volta para o Quênia onde retorna o relacionamento com sua primeira mulher e adquire outras posteriormente.
O pequeno Obama é criado sem pai. Sua mãe se casa com um indonésio e vai morar na indonésia juntamente com Obama. A mãe de Obama tinha um perfil bem feminista e liberal.
Na viagem a Indonésia, Dinesh entrevista pessoas que conheceram Obama e descobre que a mãe de Obama se separou de seu marido Indonésio porque ele teria mudado de ideologias, trabalhando para empresas americanas e deixando de ser tão esquerdista e anti-colonialista.
Obama então vai morar no Havaí com os avós. Seu avô o teria apresentado para um comunista procurado pelo FBI, que teria doutrinado a ideologia de Obama.
Obama demonstra muito a perda de seu pai, seu pai o visita poucas vezes e ele passa a endeusar a figura de seu pai, e também o que ele acreditava.
Obama então vai estudar na Califórnia e passa a conviver com o movimento negro, as feministas, mexicanos e todo o tipo de grupo liberal.
Inclusive passa a dividir quarto com paquistaneses que no futuro se envolveriam a ataques ao Pentágono e a sede do FBI. Obama teria ficado tão amigo deles que teria inclusive visitado o Paquistão "nas férias".
Obama vai estudar depois em Harvard, onde se envolve ainda mais com pessoas de orientação esquerdista, entre eles um brasileiro muito conhecido no mundo acadêmico de Harvard, prefiro não citar o nome.
Dinesh viaja para o Quênia, onde encontra o irmão de Obama numa favela, ele diz que Obama nunca o ajudou. Na mesma vila, Dinesh descobre que o pai de Obama teria morrido num "acidente" de carro. Obama teria ficado arrasado.
Na entrevista com as pessoas que conheceram o pai de Obama, TODOS são uníssonos: o discurso de Obama é o mesmo discurso que o pai comunista de Obama proclamava.
No meio das gravações, quando descobriram que se tratava de um documentário criticando Obama, a equipe de filmagem foi aconselhada a se retirar, do contrário, poderia haver ameaças a suas vidas.
Dinesh volta aos Estados Unidos e conversa com ex-colegas de Obama, ele descobre que Obama passou a visitar uma igreja, onde teria sido orientado por um reverendo rancoroso conhecido pelo ódio aos brancos e por sermões que amaldiçoam os Estados Unidos.
Quando a imprensa descobriu a ligação de Obama com o reverendo, a equipe de Obama teria oferecido DINHEIRO para que ele parasse de pregar seus sermões polêmicos de cunho racial, o reverendo recusou.
Mais tarde Obama teria se encontrado com o reverendo e o teria dito numa conversa íntima:"O pior é que você tem razão". Depois do estrago das declarações do reverendo, Obama se desligou da igreja.
O final do filme Dinesh mostra como nenhum branco teria sido senador por apenas 2 anos e teria conseguido ser eleito presidente de forma tão expressiva se não fosse pelo que a eleição do primeiro presidente negro significava para a América.
Obama venceu sendo o candidato da novidade, derrotou os muito mais experientes Hillary Clinton e John Mccain porque ele era a mudança num cenário político desacreditado.
Dinesh mostra como Obama estaria trabalhando pra diminuir a presença militar no mundo, diminuir o arsenal nuclear dos Estados Unidos e destruir a riqueza da nação criando uma dívida impagável.
O filme termina mostrando o que 2016 parecerá se Obama conseguir seu segundo mandato.
O filme tem momentos de tão ridículos que chega a ser engraçado, investiga fatos que a imprensa liberal jamais investigaria e tem um viés conservador muito inteligente e coerente.
A fotografia e a produção são IMPECÁVEIS, para chegar a suas conclusões(muitas delas erradas e infantis, que não passam muitas vezes de devaneios e suposições) Dinesh visita 4 continentes em busca de informações que comprovam suas teorias.
Na "opinião do blog", os 84 minutos do filme são um documento poderoso que tenta explicar de forma honesta e atrapalhada a figura do líder mais cultuado do século num contexto onde a imprensa mundial se recusa a criticá-lo apesar dos resultados pífios que produziu até o momento.
A vitória de Obama em 2008 foi a vitória da esperança, a vitória da vontade mudar, a vitória do coração.
Obama foi alardeado pela mídia com o messias que resolveria a crise financeira e guiaria o país para um novo caminho de igualdade. O messias que lideraria um governo que cuidasse da vida de seus cidadãos.
É uma pena que esse caminho nāo representa muito os ideais "americanos".
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