quinta-feira, 1 de novembro de 2012

EUVÍ: Conexão Repórter: Proibidos de Viver, um documentário sobre a realidade do aborto no Brasil




Antes de qualquer coisa, no Brasil o aborto é CRIME e tem pena de 1 a 3 anos para quem provoca ou consente, pena de 1 a 4 anos para quem pratica e se a mulher falecer a pena é de 8 anos de PRISÃO. O aborto é legal quando a vida da mãe corre perigo, quando o feto é anencéfalo e quando é em decorrência de um estupro( a mulher não é obrigada a premiar o estuprador com a propagação de seus genes).



Hoje o SBT exibiu uma reportagem aprofundada sobre as várias camadas do aborto na sociedade brasileira. O programa destoou dos outros que já vi sobre o tema por ter coragem de mostrar a realidade e não simplesmente fazer uma propaganda a favor da legalização do aborto, como muitos programas costumam fazer.

O apresentador Roberto Cabrini, mais uma vez usando suas conhecidas técnicas de jornalismo investigativo, contou a história de várias mulheres, que devido as suas condições financeiras e sociais optaram por fazer um aborto no Brasil.

Primeiro, Cabrini contou as histórias das mulheres pobres que recorrem ao aborto em condições precárias, depois mostrou as clínicas onde as mulheres de classe média realizam seus aborto. Por último, a reportagem mostra como é feito os abortos legais por parte do Estado e escuta a opinião de especialistas sobre o assunto dando a entender que nenhum dos lados é detentor da razão.



A começar pelo nome, a reportagem procura demonstrar como o aborto é um ato produzido por carniceiros mercenários que não se preocupam mais com a realidade social em que estão inseridos do que com seus próprios bolsos. A crueldade com que os fetos são destroçados é mostrada em detalhes e bem diferente do que muitos liberais alegam, o aborto é uma agressão contra uma vida que deve ser minimamente respeitada.

Quanto vale a vida humana? De acordo com a equipe do SBT, para uma mulher pobre um aborto em condições precárias pode custar cerca de 500 reais. Já um aborto feito numa clínica pode custar de R$2.000 a R$5.000 de acordo com o tempo de gestação.

Quantas vidas são ceifadas? Segundo a Unifesp, estima-se que de 750 mil a 1,5 milhão de vidas inocentes são retiradas apenas nos abortos inseguros a vida das mães.

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A melhor parte do programa foi quando com uma câmera escondida uma mulher tenta contratar os serviços de um médico renomado para que ele lhe fizesse um aborto. Segundo o tal médico, que diz se considerar HIPERÉTICO, ele só faz o aborto com indicação. Na minha singela opinião os aborteiros estão certos, eles são hiperéticos, eu que sou um canalha por tentar criticar o que essas pessoas fazem.

Muitas das mulheres que praticaram o aborto legal se dizem supreendidas ao verem o feto que elas expeliram, uma das mulheres da matéria diz que achava que o feto não passava de uma bola de sangue.

Segundo uma embriologista contactada pelo programa, o indíviduo se forma pela combinação de DNA e só é possível gerar uma combinação única uma vez, no momento em que o DNA materno e paterno se unem na fertiliação, ou seja, daí se originaria a vida e ela a partir da fecundação ela deve ser respeitada e protegida.

Segundo outra especialista alertou, seria uma ilusão pensar que a descriminalização diminuiria o número de mortes maternos, pois se a mulher não querr que se saiba que ela praticou o aborto, ela vai continuar a procurar as clínicas clandestinas.

A outra médica procurada pelo programa alegou que a legalização do aborto evitaria a morte de milhares de mulheres, ela ainda afirmou que a vida começa da mesma forma que ela termina, ou seja, pela atividade cerebral.

Segundo a médica, um feto que ainda não possui terminações nervosas e cérebro desenvolvido, não se caracteriza no que ela pensa sobre um ser vivo. Logo, a vida de um feto que não tem o cérebro desenvolvido não deve ser respeitada e protegida. Esse pensamento eugenista se assemelha muito com o que os nazistas faziam quando matavam bebês por causa de suas deformidades por os julgarem inferiores, e logo, suas vidas não precisavam ser respeitadas.

Além do mais, se determinado ser humano tem sua atividade cerebral comprometida sua vida não merece ser respeitada? E quanto aos doentes mentais?

Em determinado momento do programa, uma das aborteiras que praticava abortos em condições precárias afirmou que fazer abortos era igual a vender drogas. Eu discordo, vender drogas coloca a vida de pessoas em risco, já o aborto além de colocar a vida de pessoas em risco, mata inocentes.

A reportagem é feliz ao apontar os fatos de forma imparcial e em evidenciar a hipocrisia daqueles que querem dar um direito para uns e em decorrência disso acabar por proibindo muitos de viver. O programa mereceu sua alta audiência com picos de 8 pontos.

Estudos mais recentes apontam que o aborto no Brasil é cada vez mais recorrente, inclusive mais praticado aqui do que em muitos países que legalizaram sua pratica. Será que a legalização do aborto fará com que haja menos abortos ou a legalização vai banalizar o ato e promover ainda mais mortes?

(vejam a Romênia)



Aborto é morte.

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