sexta-feira, 2 de novembro de 2012

EUVÍ: Desemprego nos Estados Unidos aumenta e afeta a eleição americana entre Obama e Romney





Nunca antes na história tão poucos decidiram o futuro de tantos. O cargo de presidente do Estados Unidos não interfere somente no país ianque mas em todo o mundo livre. O mandatário dos Estados Unidos é o homem em comando de uma arsenal nuclear que pode destruir o mundo várias vezes.



Essa eleição com certeza foi a eleição mais baixa e suja da história dos Estados Unidos, ambas as campanhas atacaram muito, mas os ataques de Obama foram mais rasteiros e me incomodaram mais. Um presidente ao chegar ao período de sua campanha a reeleição não precisa ficar atacando o seu adversário, ele só precisa apresentar seus feitos e prometer que num segundo mandato vai continuar agindo da mesma forma.

Quando um candidato não tem muita coisa pra falar sobre os seus feitos no primeira mandato, ele pode ou prometer fazer ajustes nas suas políticas ou começar a atacar seu oponente para que todos acreditem que seu adversário não é capaz de ocupar a Casa Branca.



O fracasso das políticas econômicas de Obama obrigaram sua campanha a  focar em assuntos que as pessoas normais julgam como secundários numa campanha presidencial, como o direito das mulheres de abortar, o direito de pagamento igualitário para as mulheres, etc. Desde sempre os presidentes americanos tendem a dividir o país em duas metades e escolher governar para a metade maior. Obama vem tentando focar nas mulheres e minorias para que esses grupo compareçam em peso esse ano, assim como fizeram em 2008.

Mês passado o desemprego caiu de 8% para 7,8%. Os democratas e a imprensa bradaram que o decréscimo no desemprego era a prova viva do sucesso das políticas econômicas de Obama. Pela primeira vez desde que foi eleito, Obama poderia dizer que em seu governo mais pessoas arrumaram emprego do que o perderam. Os republicanos apontaram que o desemprego só diminuiu porque muitas pessoas deixaram de procurar emprego ou se aposentaram.



Os últimos números sobre a economia apontaram que o desemprego aumentou de 7,8% para 7,9%. A imprensa e os democratas disseram que os números foram positivos, pois pela primeira vez desde que Obama tomou posse o número de pessoas que está procurando emprego  aumentou(o que é muito positivo). Os republicanos óbvio, bradaram que o desemprego aumentando significa que a economia está piorando(não necessariamente uma verdade).

O saldo de Obama é o pior que um presidente dos Estados Unidos teve desde a Grande Depressão, em sua administração cerca de 4 milhões de empregos foram criados e cerca de 4 milhões de pessoas perderam o emprego, dando ao presidente um saldo de 190 mil empregos criados em 4 anos.

A economia americana está melhorando de fato e o presidente fez medidas que a ajudaram e adotou medidas que a atrapalharam, mas pode-se dizer que Obama conduziu a crise de forma positiva. O problema de Obama é que em 2008 ele se pintou como o messias que por si só resolveria as mazelas econômicas da nação.

O que Obama escondeu de todos é que o presidente não tem o poder de melhorar a economia tanto assim, ele não tem poder para fazer isso. O estímulo que Obama deu na economia não corresponde a uma parcela ínfima do PIB americano. Mesmo se Romney ganhar, é certo que ele também não irá mudar o quadro econômico de um dia pro outro, independente de quem ganhar, vai ter que adotar quase as mesmas medidas.

Nos Estados Unidos os presidentes não mudam o poder, é o poder que muda os candidatos.



 

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