O problema é que ambos os lados investiram muito nessa eleição, não somente dinheiro, mas emoções . A frustração da derrota pode fazer o lado perdedor ficar indisposta a uma reconciliação, principalmente se forem os republicanos os derrotados.
Obama teve um primeiro mandato aquém de todas as expectativas, mas não o suficientemente ruim para diminuir a sua vantagem de 8 milhões de votos que possuiu em 2008. Mesmo sabendo que a correnteza estava contra Obama, sou obrigado a reconhecer que depois de sua rápida e eficaz resposta ao furacão Sandy, os ventos presidenciais sopram a favor de Obama.
Romney, que estava crescendo nas pesquisas passou a regredir seu desempenho, alerto que as pesquisas americanas tem viés democrata, em 2004, elas apontaram uma vitória de John Kerry e falharam miseravelmente. Esse ano acredito que as pesquisas também estão viesadas, mas mesmo assim, não o suficiente para mudar o mapa eleitoral.
Romney parece já ter perdido em Nevada e na Pensylvania, já em Ohio as pesquisas estão ruins pro lado dele. Até os analistas políticos republicanos mais sensatos já estão começando a jogar a toalha e prever uma vitória Obamista. Esse movimento é bem parecido com uma torcida que começa a abandonar o estadio um pouquinho antes do jogo terminar, só porque o time está perdendo.
Levando em consideração as pesquisas, Obama vai para o dia da eleição com 80% de chances de se reeleger, uma virada republicana é tão improvável que pode até ser considerada um milagre, mas alerto que milagres algumas vezes acontecem. Afinal, a única pesquisa de opinião que importa é a que será feita no dia da eleição.
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